O número de mortos por causa do deslizamento de terra que atingiu vilarejos da Província de Gansu, no noroeste da China, chegou a 702, informou nesta terça-feira (10) a rede de TV CNN, citando fontes oficiais.
De acordo com o diretor de Assuntos Civis da Província de Gansu, Tian Baozhong, ao menos 1.042 pessoas continuam desaparecidas.
Ao menos três vilas foram completamente destruídas pela avalanche de lama e pedras iniciada pelas fortes chuvas que atingiram o norte da China durante o fim de semana.
Apesar de as esperanças de encontrar sobreviventes ficarem cada vez menores, equipes de resgate e voluntários - alguns usando as próprias mãos - continuam cavando os escombros.
Nesta terça-feira, um homem de 52 anos foi resgatado em meio a escombros de um edifício de apartamentos 50 horas depois dos deslizamentos de terra no distrito de Zhouqu.
O resgate foi informado pela agência oficial de notícias Xinhua, que acrescentou que 1.242 pessoas foram salvas por equipes formadas principalmente por militares e policiais.
Mais de 7.000 soldados das Forças Armadas da China participam dos esforços de resgate. Os grupos de salvamento, com enxadas, pás e outras ferramentas, tentam desbloquear os rios na tentativa de evitar novos riscos de inundações, enquanto também tentam reparar as estradas danificadas para que os veículos com material de socorro consigam chegar à zona.
A meteorologia prevê mais chuvas para os próximos dias no noroeste do país. As zonas mais afetadas serão as Províncias de Gansu, Shaanxi, Hebei, Shandong, Jilin, Heilongjiang e Liaoning, assim como a região autônoma da Mongólia Interior.
A China enfrenta a cada ano, entre junho e setembro, um período de inundações que afetam sobretudo o centro e o sul do país. A situação em 2010 é a pior desde 1998, quando milhares de pessoas morreram por causa das fortes precipitações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário