Três moçambicanos foram acusados esta terça-feira de crime que chocou opinião pública
Dois dos arguidos, Nelson Maphosa, de 28 anos, e Geraldt Nyantumbo, de 25, foram hoje presentes a um magistrado e acusados pelo crime, enquanto um terceiro, identificado como Chakoma Machaba, de 28 anos, está a monte, suspeitando as autoridades que teria atravessado a fronteira para Moçambique.
Segundo os investigadores, os três suspeitos teriam agredido violentamente a criança de um ano, identificada como Marzaan Kruger, e a ama a quem estava entregue na casa da família no bairro de Robbin Hills, Joanesburgo, na quinta-feira da semana passada, tendo de seguida furtado um televisor e um descodificador e pondo-se em fuga.
Francina Sekhu, a ama que alegadamente teria confessado no hospital onde está internada que deixou os homens entrar em casa na ausência dos seus empregadores, para que pudessem "ver televisão com ela", foi agredida com tal violência que se encontra nos cuidados intensivos desde o ataque.
A criança teria sido atirada contra a parede e agredida a soco e pontapé pelos assaltantes, sofrendo múltiplas fracturas do crânio e tendo de ser ressuscitada duas vezes pelos paramédicos que foram chamados à cena do crime.
O crime, que desde sexta-feira tem feito as manchetes dos principais jornais sul-africanos, provocou uma onda de indignação na opinião pública e levou à intervenção directa do ministro da Polícia e do comissário nacional, que de imediato destacaram para a investigação os seus melhores detectives.
As autoridades descobriram logo a seguir ao incidente que os suspeitos teriam trabalhado recentemente em obras de renovação da casa que viriam a assaltar, utilizando a amizade que haviam desenvolvido com a ama para conquistar a sua confiança levando-a a abrir a porta no dia do crime com o pretexto de socializarem.
Um cartaz com a foto e os detalhes pessoais do terceiro suspeito (Chakoma Machaba) foi posto a circular por todas as esquadras e postos fronteiriços do país, estando as autoridades em contacto com a polícia moçambicana no sentido de garantirem a sua detenção e extradição daquele país vizinho caso tenha atravessado a fronteira.
A criança continua em estado grave mas estável numa clínica de Joanesburgo, referem as autoridades.
fonte: RM Noticicas
Comunicacao em Mocambique
A limitação nas comunicações da rede fixa e móvel, afectando os serviços de voz, de dados e da internet, nas regiões centro e norte do país, vão durar pelo menos um mês.
A Empresa Telecomunicações de Moçambique (TDM) não dispõe de meios técnicos para proceder à reparação do cabo submarino que sofreu um corte, a uma distância de110 quilómetros da costa marítima de Vilankulo e a uma profundidade de 35 metros. A reparação do cabo depende de meios provenientes do exterior.
“Dada a gravidade do problema constatado, uma vez que o referido cabo se encontra colocado no fundo do mar, a sua reparação terá que necessariamente envolver a utilização de recursos provenientes do exterior do país, os quais incluem um barco devidamente equipado para o efeito, facto que poderá demorar por um período não inferior a quatro semanas”, refere um comunicado da TDM (Telecomunicações de Moçambique), ontem enviado à nossa redacção.
Enquanto não chega a reparação, a TDM diz que “tomou a decisão de se utilizarem rotas alternativas de forma a garantir comunicações mínimas aos seus clientes”.
O corte do cabo da fibra óptica ocorreu na madrugada do dia 26 de Abril, na zona entre Vilankulo e Beira, e está a originar a limitação nas comunicações da rede fixa e móvel afectando os serviços de voz, de dados e de internet nas sete províncias das regiões do centro e norte do país.